segunda-feira, 29 de setembro de 2008

LEMBRAR PENSANDO MUNIQUE

Consigo pensar na frase lapidar de Sá de Miranda que serve como monumental epígrafe ao blog Abrupto:

...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ...

Enviado para você por Nando através do Google Reader:

via Água Lisa de João Tunes em 28/09/08

Perfaz hoje exactamente 70 anos sobre a data de uma das maiores vergonhas da cobardia democrática, quando Neville Chamberlain, pela Grã Bretanha, e Édouard Daladier, pela França, baquearam perante Hitler e Mussolini através da assinatura do famigerado Tratado de Munique, em que aqueles estadistas entregaram aos dentes dos dois ditadores que buscavam o domínio do mundo o "osso" da Checoslováquia democrática na esperança oportunista de que, assim, lhes saciavam os apetites expansionistas e evitavam ter de defrontá-los pelas armas.
Caracterizar assim o Tratado de Munique é, obviamente, um julgamento com o saber do posterior. Porque, na altura, quando Chamberlain e Daladier regressaram de Munique, eles foram saudados efusivamente, nos seus países e um pouco por toda a parte, como verdadeiros heróis pacifistas que tinham salvo a Europa e o mundo de uma guerra mundial. O que só pode significar que, então, as opiniões públicas não só estavam dominadas pelo medo do nazismo como se acreditava que os ímpetos bélicos de Hitler podiam ser saciados com alguns nacos. Ou seja, que a besta, quando de estômago cheio (supondo-se que a anexação da Áustria e das Sudetas, ambas habitadas predominantemente por povos germânicos), se deitaria a remoer, adormecendo, desta forma, os seus instintos de gula. (...)
Leia o resto da análise na fonte.


Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Nenhum comentário:

Onde me encontrar