domingo, 2 de novembro de 2008

Noção de conseqüência. Vontade de chorar.


Enviado para você por Fernando através do Google Reader:

via pedrodoria.com.br de Pedro Doria em 01/11/08

…sobre as eleições brasileiras como elas são na prática:

Entre uma taça e outra de vinho, poucas é verdade, uma amiga me relatou sua alegre experiência como mesária numa seção eleitoral de Laranjeiras, bairro rico em história, na Zona Sul da cidade. "Fraudei uns 70 votos pro Gabeira", contou com toda a inocência do mundo.

Simples, ela disse, para minha surpresa maior ainda: o presidente da mesa era um velhote que não parecia estar com muita vontade de ficar ali. Quando chegou perto de meio-dia, mandei ele almoçar e disse que não precisava ter pressa. Era tudo o que ele queria. Pedi que a terceira mesária ficasse na porta para recepcionar quem chegasse. Ficou apenas mais uma moça na mesa. Aí, foi só combinar. […]

"Se houve isso para o Gabeira nessa seção, deve ter havido em outras", ponderou um dos presentes. "E deve ter havido o mesmo para o Eduardo Paes em outras tantas", completou. Claro, concordamos todos. "Fizeram a urna perfeita e esqueceram de aperfeiçoar o ser humano", concluiu um outro amigo para a gargalhada geral.

dica do Fabio Negro



Coisas que você pode fazer a partir daqui:

Estas pessoas têm noção de conseqüência?

Não se trata apenas de acreditar em "energias sutis" interconectanto tudo, ou em "forças ocultas", eterna paródia das "forças terríveis" que o Jânio alega ter dito na época.

É mais simples do isso. É que há crianças na sala. Há gente trabalhando por perto. Há pessoas que contam conosco. Que esperam alguma coisa de nós.

E nós nos rimos de nossas "trapalhadas"? E foi intencional? E foi realmente necessário? Valeu a pena? Podemos dormir tranqüilos com a sensação do dever cumprido?

Essa gente tem realmente qualquer tipo de noção?

Nenhum comentário:

Onde me encontrar